Trade Marketing: Monitoramento via GPS traz transparência ao processo


Com a evolução dos equipamentos móveis, os chamados smartphones passaram a incorporar o GPS junto com a enorme parafernália de recursos disponíveis em cada novo equipamento lançado. Algumas pessoas se utilizam de ferramentas através das quais este recurso fica acionado como elemento de segurança e em caso de roubo, o equipamento poderia ser localizado. Eu coloco na condicional pois acredito que são poucos aqueles que irão atrás do equipamento para tentar recuperá-lo.

Alguns executivos de grandes empresas utilizam equipamentos corporativos e sabem que estes equipamentos são monitorados através do GPS por motivos de segurança.

Neste artigo quero colocar a minha visão sobre a utilização do GPS em equipamentos móveis, como forma de monitoramento de equipes de campo que prestam serviços na área do trade marketing, já antecipando que considero o processo positivo para todas as partes.

A utilização do GPS para monitoramento já não é uma grande novidade, até pelos exemplos que dei no primeiro parágrafo. O que sim é mais recente é a aplicação deste recurso para monitorar promotores e equipes de campo em geral. Existem algumas ferramentas que oferecem esta alternativa, mas cada uma o faz de uma maneira diferente e explora o recurso também de forma diferente.

Desde que iniciei esta série de artigos sobre aplicação de tecnologias no processo de trade marketing, deixei claro que não estaria comparando funcionalidades de cada ferramenta e sim avaliando os impactos e benefícios gerados pelas funcionalidades oferecidas pelo Agile Promoter, que é a ferramenta com a qual tenho maior proximidade.

Neste caso em especial o monitoramento está restrito à jornada de trabalho do colaborador, partindo da premissa de que o equipamento está destinado somente para uso profissional. Assim que inicia seu trabalho, este colaborador conecta o aparelho móvel e o GPS é acionado imediatamente. Caso este recurso seja desativado por engano ou intencionalmente, o sistema irá forçar o seu acionamento, ao mesmo tempo que reporta para a base a ocorrência, através da “timeline”, da interface web. Fica claro desde o primeiro momento que a intenção é trazer transparência total ao processo.

Não havendo contato com o satélite em uma determinada área, a localização passa a ser determinada pela triangulação de antenas de celulares das operadoras, o que permite a localização do colaborador, mesmo que com um nível de exatidão um pouco menor.

Embora o escopo deste artigo seja a questão do monitoramento, não podemos esquecer que o fato de dispor do recurso do GPS também permite que os roteiros sejam otimizados, como tive a oportunidade de aprofundar em artigo anterior.

Em grandes cidades, onde a mobilidade muitas vezes é crítica, em casos onde o promotor por ventura fique retido no trânsito, muitas vezes prejudicando o cumprimento de um roteiro de visitas, o promotor pode por exemplo enviar uma mensagem por chat, informando que está retido em determinado lugar por determinado tempo, ao mesmo tempo que solicita instruções ou propõe adaptações no roteiro. Esta detenção poderá ser facilmente comprovada por aquele que estiver utilizando a interface web, já que ele poderá visualizar exatamente por onde circulou e onde está naquele momento o colaborador.

Também é muito comum que a equipe de campo receba instruções de última hora, solicitando que passem em determinado PDV para efetuar uma ação na prevista. Normalmente este tipo de “desvio de percurso” tão comum para quem atua na área de trade marketing, acaba causando alguns transtornos para o colaborador e normalmente não são registrados. O Agile Promoter permite que, nestes casos o colaborador inclua manualmente uma visita ao roteiro inicial e através do processo de check-in ao chegar e check-out ao sair do PDV, este “trabalho-extra” fica devidamente registrado.

O caso citado no parágrafo anterior me parece bastante representativo e serve de base para a minha afirmação de que o monitoramento via GPS, quando bem utilizado, traz transparência ao processo, pois talvez você não saiba mas a área de trade marketing ainda é muito nova no Brasil e em muitas empresas ainda está subordinada a área comercial ou ao marketing, enquanto os especialistas recomendam que seja uma área independente e que colabore com as citadas anteriormente. Eu sou um cara de vendas e não tenho nenhum problema em dizer que é bastante normal que alguns colegas muitas vezes acabem utilizando a equipe de campo para resolver questões de interesse comercial e pontual, desviando muitas vezes este colaborador dos seus objetivos maiores.

Finalizando, gostaria de alertar que, para que a incorporação do GPS no processo realmente cumpra seus objetivos, é importante que a ferramenta utilize bem as informações fornecidas por ele. Sendo assim sugiro que, ao momento de contratar os serviços de qualquer empresa, não se fixe no fato do GPS monitorar o colaborador e sim nas funcionalidades oferecidas por esta ferramenta que estejam associadas ao funcionamento do GPS.

Por hoje vou ficando por aqui.

Um abraço e vamos em frente (!!)

consultoria gratuita

Carlos Altafini
caltafini@gmail.com

Quando criança sempre gostei de escutar os mais velhos e aprender com eles. O tempo passou e hoje sou um veterano que tem prazer em compartilhar experiências e algum conhecimento acumulado durante a jornada. Nada mais natural portanto que após passar por um profundo processo de transformação digital, tenha me tornado um mentor em estratégias digitais. Este sou eu !!

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